04 julho, 2016

Resenha: A mamãe é rock

A mamãe é rock
Autora: Ana Cardoso
Editora: Belas-Letras

Sinopse: Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho natural, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família e é sobre as mães também, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube e se torna uma delas. Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para criar suas filhas.

E se o papai é pop, a mamãe é rock! Hahaha...
Esse livro foi uma agradável surpresa! Confesso, que quando vi tive receio e pensei que poderia não gostar, afinal não tenho filhos e nem pretensão de ter tão cedo. Dizem que o bom do livro é isso, se surpreender, e hoje estou aqui para recomendar a leitura.

“Em 2015, quando meu marido lançou o livro O papai é pop e foi convidado para ir ao Rio, no programa da Fátima Ber­nardes com a família, fiquei em Porto Alegre trabalhando e a Anita roubou a cena. Sem se preocupar muito com o linguajar, nem com o que o público costuma ouvir da boca das crianças, ela soltou o verbo: “Eu acho uma porcaria machista essa história de meni­na ter que andar de rosa e menino de azul”. E ainda emendou numa campanha por fraldários em banheiros masculinos.[...] Anita virou meme.”
A mamãe é rock traz crônicas sobre o que é ser mãe de verdade, nos mostra que ser mãe não é postar fotos fofas do seu bebê nas redes sociais. Não é um livro de lamentações, pelo contrário, a Ana consegue relatar os fatos de forma leve e divertida e de vez em quando você se pega com boas risadas. Ah, as crianças!

As crônicas do livro trazem temas como volta às aulas, viagens com os filhos, lanche escolar, medo dos  má-drastos, problemas na escola, filho único, mudanças de hábitos, etc. São histórias que você se identifica, que já pensou ou viveu.


"Ter um filho é ter superpoderes. A gente quer ser forte, ser divertida, ser justa e ser uma pessoa muito legal. Para que nossos filhos tenham orgulho de nós, que queiram ser como a gente. Precisamos ser, no mínimo, supimpas o suficiente para que eles prefiram ficar ao nosso lado do que assistindo a Peppa Pig sozinhos no quarto. Se você quiser ler um livro ou fazer outra coisa, aí essa regra não se aplica."
É um livro para relaxar, rir e pensar, recomendo para homens e mulheres, seja elas mães ou não.
É bem legal mesmo! 

Você poderá ler umas das crônicas do livro clicando aqui
 Recomendo!

Postado por Unknown

Pedagoga, casada, flamenguista, fã da Barbie, mãe do Bombril, viciada em filmes, livros e séries.



24 comentários

  1. Ler livros como esse nos faz mudar muitos conceitos, não pelo fato de mostrar o lado da mãe, mas também por mostrar fatos do cotidiano que às vezes nem percebemos. Parabéns pela resenha <3 adorei a dica

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  2. Esse livro deve ser bem divertido!
    Eu ainda não sou mãe, mas tenho irmãos mais novos então às vezes me empresto um pouco rs
    E sei que a gente passa todo tipo de momento com eles.
    Gostei!

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  3. Eu ainda não acredito que não li nenhum desses dois livros. Morro de vontade! Adorei tua resenha.

    Beijos,
    viajenumlivro.blogspot.com

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  4. De início não me pareceu um livro que eu leria, mas os trechos e sua opinião me fizeram mudar de ideia, parece algo bem leve e divertido. Eu lembro dessa menininha no programa da Fátima hahahahaha.

    ourbravenewblog.weebly.com

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  5. Parece ser uma leitura bem divertida, onde podemos ver fatos que muitas vezes passam despercebidos, e como uma mãe consegue ser mil e uma utilidades !! Amei a dica e as fotos
    leitoresjardimliterario.blogspot.com.br

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  6. Flávia, adorei tua resenha, em primeiro lugar! E eu gostei muito da ideia do livro e das palavras de Anita no programa da Fátima! Que guria esperta e espontânea haha E bem sou suspeita a falar ja que sou apaixonada por crianças e tenho uma vocação maternal fora do comum. Ainda não sou mãe, mas as crianças sempre são divertidas e acredito que o livro mostra que a convivência e o cotidiano pode ser horário. É isso que vejo, como trabalho com a Educação Infantil. Fiquei bem curiosa, confesso, com o livro do marido. Sugestão anotada, adorei!!!

    Beijão, Carol
    Blog com V.

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  7. Depois de ler sua resenha fui até o link para conferir a crônica que está disponível... achei bem leve e descontraído.
    Posso querer comprar também?

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  8. Que livro diferente,nunca tinha ouvido falar de nenhum dos dois e agora estou querendo ler.Sem se falar que livros com essa temática só entende quem é mae, mas esse por não ser assim chama minha atenção. Obrigado pela dica.

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  9. Já havia visto uma resenha desse livro porém a sua me chamou mais atenção para ele...

    Adorei como descreveu, parece ser uma leitura bem leve , é que acaba nos fazendo bem...

    Vai ir para minha listinha (imensa) kkk

    Beijos
    www.pintandoasletras.com.br

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  10. Oie!
    Eu ainda não sou mãe, mas tenho irmãos mais novos e meus pais trabalham o dia todo, então não faz muita diferença.
    Acho que eu me daria muito bem com esse livro.
    Kkkkkkkkkk

    Beijinhos da Mady.

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  11. Vi falar bastante desse livro e tive o mesmo receio que você. Pra que ler se não sou mãe? Mas se você disse que se surpreendeu vou dar uma chance tbm. Parabéns pela resenha.
    Beijinhos da Fran
    insidethebookssite.wordpress.com

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  12. Flávia, seu post veio na hora certa, minha melhor amiga agora é mamãe e sem dúvidas já sei o que dar pra ela quando for visitar o bebê *-*

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Abraços